Saúde de Lajeado realiza testagem de cães para identificar casos de leishmaniose
A Secretaria de Saúde de Lajeado, região central do Tocantins, realizou nesta quinta-feira (19) a coleta de amostras de sangue de cães para identificação de casos de leishmaniose nos animais. A iniciativa, desenvolvida por meio das equipes de agentes de endemias, tem o objetivo de desenvolver ações de prevenção à doença no município.
Também conhecida como calazar, a leishmaniose é uma infecção parasitária provocada pelo protozoário do tipo Leishmania que pode ser transmitida de cães para seres humanos. Apesar de relativamente silenciosa no início, a doença tende a evoluir para quadros mais graves, podendo, inclusive, levar o paciente à morte.
A transmissão leishmaniose da ocorre através da picada da fêmea do mosquito-palha, que leva o protozoário de cães para seres humanos.
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Ao menos no início, nem todos os cães com leishmaniose apresentarão algum sintoma. Na verdade, estima-se que cerca de 60% dos indivíduos dos animais contaminados sejam assintomáticos, enquanto hospedam de forma incubada o protozoário por tempo variável, que vai de três meses a seis anos.
Nos animais, a leishmaniose comumente provoca emagrecimento, lesões na pele, crescimento exagerado das unhas, perda de apetite e febre.
Os principais sintomas da leishmaniose em humanos são a febre duradoura (de 10 a 15 dias), anemia, perda de peso e fraqueza. Em um estágio mais avançado da infecção, a doença pode causar hepatoesplenomegalia, que é a expansão do fígado e do baço, causada geralmente quando o sistema imunológico está comprometido, o que deixa o paciente vulnerável às demais enfermidades.
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