Entenda por que o Edge Computing está crescendo tão rápido
Muito tem se falado ultimamente sobre os dados disponíveis na internet. Afinal, tudo o que é feito na rede envolve esses recursos, desde o envio de um e-mail até o acesso a uma conta bancária. Segundo este levantamento sobre o crescimento da internet mundial, em apenas uma década, o número de dados produzidos chegou a 5,6 TB.
Para lidar com esse grande volume é que foi criado a edge computing (computação de borda). De forma resumida, pode-se afirmar que se trata de uma rede de micro data centers, capazes de processar dados críticos de maneira local – e não enviá-los para a nuvem. Entenda a seguir por que essa tecnologia tem se tornado tão importante!

Importância da edge computing
As demandas por tráfego não param de crescer, por conta do aumento de dispositivos conectados. A tendência é que cresça ainda mais com a internet das coisas – isto é, objetos do cotidiano conectados à internet.
Nesse sentido, a edge computing se apresenta como uma ótima solução, para evitar os gargalos dos grandes volumes de dados. Como a tecnologia permite armazenar as informações de maneira local, os usuários podem acessar os documentos com mais facilidade.
Os principais objetivos da edge computing são diminuir os problemas de conectividade e a latência, ou seja, tempo de resposta de uma solicitação. Por outro lado, caso os dados trafegassem apenas na nuvem, o processo poderia levar muito mais tempo, por conta das longas distâncias.
Vale notar que a edge computing não exclui o uso e a importância da nuvem. Na verdade, a computação de borda trata as informações, e deixa as mais usadas próximas do usuário. Já os dados que devem ser guardados por maiores períodos são enviados para a nuvem.
Como pode ser adotada e implementada a edge computing
Embora seja uma tecnologia nova, da qual muitos estão conhecendo agora, a edge computing já pode ser pensada e adotada pelas empresas. De maneira concreta, esse recurso está sendo implementado por grandes companhias que estão criando carros autônomos, por exemplo.
No entanto, a expectativa é que a computação de borda em breve seja mais comum, da mesma forma que a internet móvel e as redes sociais se tornaram. Mas antes de fazer a transição, é importante que as organizações tenham uma mentalidade voltada para a tecnologia. Além do mais, a implementação da edge computing deve ser feita por especialistas da área, a fim de garantir que os dados serão usados da maneira correta.
Outro aspecto a ser considerado é a segurança. Ainda não existe um consenso se a edge computing é mais ou menos segura do que a nuvem. De qualquer forma, é interessante adotar estratégias que ajudem a proteger o sistema, como dispor de uma VPN (Rede Privada Virtual).
A VPN pode ser usada por pessoas comuns e empresas, que desejam esconder a localização de onde estão acessando, garantindo mais privacidade para as atividades online. Uma das vantagens desse recurso é que ele pode ser facilmente configurado. O download da VPN para Windows, por exemplo, leva poucos minutos. Em geral, os usuários usam o recurso para assistir aos streamings como se estivessem em outro país, porém, a utilidade principal é a segurança.
Por se tratar de algo novo, pode ser que daqui algum tempo também apareça outra forma de garantir mais segurança para a computação de borda. Até o momento, as ferramentas disponíveis são as mesmas que existem para o armazenamento local e na nuvem.
Como se percebe, a edge computing ainda irá render muitos resultados. Por isso, é importante que todos fiquem atentos para aproveitar o melhor da tecnologia.
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